O colombiano Faustino Asprilla foi um atacante típico dos anos 90, conhecido por sua irreverência, habilidade em marcar gols e por não ter papas na língua. Atualmente, aos 53 anos, o ex-jogador do Palmeiras ganha a vida vendendo cana de açúcar e preservativos.

    Valderrama e Asprilla
    Valderrama e Asprilla, na seleção da Colômbia (Reprodução / Web)

    Asprilla teve seu auge no Atlético Nacional da Colômbia, onde se destacou no campeonato nacional. O bom desempenho lhe rendeu uma transferência para o Parma, da Itália, em 1992.

    No Parma, Asprilla conquistou seis títulos, incluindo duas Copas da UEFA nas temporadas de 1994/95 e 1998/99.

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    Em seguida, o jogador passou pelo Newcastle, na Inglaterra, mas sem muito destaque. Ele retornou à Itália e aceitou o desafio de jogar no Brasil.

    Reforço para o Mundial

    Asprilla no Palmeiras
    Asprilla no Palmeiras (Reprodução / Web)

    Após vencer a Libertadores de 1999, o Palmeiras contratou Faustino Asprilla visando o Mundial de Clubes no final do ano.

    Já caminhando para o final de sua carreira, o experiente atacante chegou ao clube com o aval de Luiz Felipe Scolari, que optou por escalá-lo no jogo contra o Manchester United em vez do ídolo Evair – que carrega essa mágoa até hoje.

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    Asprilla não conseguiu ajudar o alviverde no Mundial, mas conquistou dois títulos pelo clube: a Taça Rio-São Paulo e a Copa dos Campeões, ambas em 2000.

    Depois de vestir as cores verde e branca, Asprilla foi para o Fluminense.

    Eu não sou o Forrest Gump

    Asprilla
    Asprilla (Reprodução / Web)

    Em entrevista ao Gazzetta dello Sport, Asprilla relembrou um episódio de quando estava no Parma, que reflete sua abordagem em relação à carreira como jogador de futebol.

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    “Eu não seguia as regras. Um dia o treinador me pediu para correr pelas muralhas da cidade e eu disse que não era o Forrest Gump. O futebol para mim sempre foi divertido, sem regras, sem esquemas”, contou.

    Ainda em entrevista ao jornal italiano, o ex-atacante revelou que está aproveitando a vida após a aposentadoria.

    “Como estou? Excelente. Tenho uma loja, vendo cana de açúcar ao governo colombiano e vendo preservativos, através de uma campanha publicitária. Já sabem, o sexo sempre foi importante para mim”, comentou Asprilla com bom humor.

    Geração promissora acabou em tragédia

    Andrés Escobar
    Andrés Escobar (Reprodução / Web)

    Ao lado de Rincón, Valderrama e Higuita, Asprilla fez parte de uma geração que encantou o país. Os colombianos eram considerados favoritos para a Copa do Mundo de 1994.

    No entanto, a queda precoce na fase de grupos resultou em uma tragédia. Andrés Escobar foi assassinado após marcar um gol contra no jogo entre Colômbia e Estados Unidos durante a Copa de 1994. Embora não haja comprovação definitiva, tudo indica que a morte foi consequência desse revés.

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