Os direitos de transmissão dos jogos fora de casa da Seleção Brasileira pelas Eliminatórias ainda não foram adquiridos por nenhuma empresa de mídia. Assim, o segundo jogo da era Fernando Diniz, contra o Peru, em Lima, corre o risco de não ser exibido pela televisão.

    Neymar na Seleção Brasileira
    Neymar (Lucas Figueiredo / CBF)

    O confronto está marcado para o dia 12 de setembro, às 23h (de Brasília), pela segunda rodada das Eliminatórias.

    Segundo divulgou a Itatiaia em 25 de julho de 2023, a Federação Peruana de Futebol já informou a Conmebol os detalhes da partida, como horário e data, incluindo o estádio – que será o Nacional, com capacidade para 50 mil pessoas.

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    Já os nove jogos com mando do Brasil não correm risco de ficar sem transmissão. Isso porque a Globo já negociou com a CBF os direitos de exibição em todas as plataformas possíveis.

    A estreia de Fernando Diniz (foto abaixo) como treinador da Seleção Brasileira acontece no feriado do dia 7 de setembro, contra a Bolívia, às 21h30. No entanto, a entidade tem até o dia 31 de julho para definir o local do jogo. O Mangueirão, no Belém do Pará, lidera a corrida para receber a pentacampeã.

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    Impasse

    Fernando Diniz
    Técnico Fernando Diniz na Seleção Brasileira (Rodrigo Ferreira / CBF)

    Os direitos de transmissão da classificatória para o Mundial de 2026 se assemelham com a lei do mandante estipulada aqui no Brasil. Cada federação negocia seus jogos como mandante.

    É o caso da AFA (Associação de Futebol da Argentina), que vende seus nove jogos de maneira independente, assim como a CBF. Já Paraguai, Uruguai, Equador e Venezuela formaram uma parceria com a agência Mediapro, responsável por intermediar os jogos em casa em conjunto, totalizando 36 partidas.

    O impasse está no valor que as emissoras – ou qualquer outra plataforma que deseja adquirir o pacote de transmissão – têm que desembolsar. São cerca de 18 milhões de dólares (R$ 85 milhões), tornando a aquisição praticamente inviável para o mercado nacional, de acordo com a Itatiaia.

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    Bolívia, Chile, Colômbia e Peru, até o momento, atuam de forma independente, negociando cada um por si. Logo, as empresas interessadas terão que tratar diariamente com eles. Nas Eliminatórias para a Copa passada, a Conmebol chegou a intervir diante da demora nas negociações, mas é provável que este cenário não se repita.

    TV Brasil

    Richarlison e Neymar em partida contra o Peru pelas Eliminatórias da Copa de 2022
    Richarlison e Neymar (Lucas Figueiredo / CBF)

    Por conta desse imbróglio, a TV Brasil transmitiu um jogo da Seleção Brasileira, contra o Peru, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, no dia 13 de outubro de 2020.

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    A estatal chegou a um acordo com a Confederação Brasileira de Futebol, uma vez que a Globo não chegou a um entendimento com a FPF (Federação Peruana de Futebol).

    O Brasil venceu o jogo por 4 a 2, com direito a hat-trick de Neymar e um gol de Richarlison, garantindo a liderança da competição logo na segunda rodada.

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    Mesmo formato

    Copa do mundo Troféu

    A disputa para garantir uma vaga para a próxima Copa do Mundo do Canadá, EUA e México continua com o mesmo formato de pontos corridos, onde todos se enfrentam em turno e returno, em 18 jogos.

    A Conmebol é contra esse modelo. Brasil e Argentina apoiam a entidade, mas os demais países são contra. A confederação sul-americana tem o desejo de um torneio mais curto, com 12 rodadas, possibilitando uma brecha no calendário para competições conjuntas com a Uefa e a Concacaf.

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    Porém, as oito seleções que votaram contra a decisão da entidade pretendem manter o mesmo formato justamente pelos direitos de transmissão, pois cada federação possui nove partidas em casa para vender por milhões de dólares.

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