Lances, gols, vitórias e derrotas ficaram marcados na história das Copas do Mundo. E também muitas narrações ecoam até hoje na memória de milhares de telespectadores…
Confira a seguir a trajetória de 10 profissionais que deixaram suas marcas nos mundiais e fazem muita falta até hoje.
Maurício Torres
O jornalista ficou conhecido por ser uma figura presente nas coberturas de Olimpíadas, mas também esteve presente em duas Copas do Mundo – França (1998) e Coreia e Japão (2002) –, fazendo reportagens e entrevistando os jogadores da Seleção Brasileira pela Globo. Também atuou no Esporte Fantástico, ao lado de Mylena Ciribelli, na Record.
Maurício morreu no dia 31 de maio de 2014, aos 43 anos, após ficar internado durante um mês no Hospital Sírio-Libanês. Foi constatada uma arritmia cardíaca, agravada por uma infecção pulmonar.
Osmar de Oliveira
Corintiano fanático, Osmar de Oliveira, além de narrador, também era médico. Ele passou por diversos canais, como Gazeta, Globo, SBT, Manchete, Band e Record, narrando jogos de diversas Copas, como 1986, 1990, 1994 e 1998. Osmar nos deixou dois dias antes da final da Copa de 2014, em 11 de julho daquele ano, aos 71 anos, após sofrer um infarto e passar por uma cirurgia. Ele foi enterrado durante a derrota do Brasil para a Holanda, na disputa pelo terceiro lugar do torneio.
Luciano do Valle
Um dos maiores nomes do jornalismo esportivo, Luciano do Valle foi a voz da Globo nas Copas da Alemanha Ocidental (1974), Argentina (1978) e Espanha (1982). Em 1986, no México, o locutor já estava na Band e batia de frente com sua antiga emissora. Ele foi responsável por narrar os jogos do Brasil nos torneios da Itália (1990), Estados Unidos (1994) e França (1998). Sua última Copa foi em 2010, disputada na África do Sul. Quando Luciano se preparava para ser o locutor da Copa realizada no Brasil, ele sofreu um infarto e faleceu no dia 19 de abril de 2014, aos 66 anos.
Marco Antônio
Famoso por suas narrações no rádio, Marco Antônio também trabalhou na TV e fez parte da equipe da TV Bandeirantes nas Copas do México, Itália, Estados Unidos e França. O profissional faleceu no dia 15 de fevereiro de 2004, aos 65 anos, em um acidente de carro.
Paulo Stein
Voz oficial da Manchete, Paulo Stein fez muito sucesso também no Carnaval, ao narrar os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro. Na Manchete, ele foi a voz oficial das Copas do México, Itália e França. O locutor morreu no dia 27 de março de 2021, aos 73 anos, em decorrência de complicações da Covid-19.
Geraldo José de Almeida
Houve um tempo em que só o rádio transmitia a Copa do Mundo, e Geraldo José de Almeida foi um dos principais locutores dessa época, narrando as Copas de 1954 até 1966. Em 1970, no México, o público poderia ver, pela primeira vez, os jogos ao vivo na TV. Contratado da Globo, ele fez narrações na Copa de 1970 e na de 1974. Geraldo morreu no dia 16 de agosto de 1976, aos 57 anos. Seu filho, Luiz Alfredo, seguiu a carreira do pai.
Oduvaldo Cozzi
Outro grande locutor do rádio, Oduvaldo Cozzi também transmitiu Copas pela televisão: em 1970, contratado pela extinta TV Tupi, integrando o pool de emissoras que transmitiram o mundial do México. Em 1974, esteve presente na Alemanha Ocidental. Depois de narrar o jogo Brasil 0 x 1 Polônia, ele sofreu uma trombose cerebral e faleceu quatro anos depois, em 12 de novembro de 1978, aos 63 anos.
Carlos Valadares
Valadares foi contratado em 1978 pela Globo e narrou duas Copas pela emissora carioca – Argentina e Espanha. Em 1986, no mundial do México, fez parte do pool Record e SBT. Em 1990 e 1994, esteve presente pelo canal de Silvio Santos. Já na França, foi o locutor da Record. Por conta de problemas respiratórios, Carlos Valadares morreu no dia 1o de janeiro de 2012, aos 65 anos.
Walter Abrahão
Contratado da TV Tupi, Abrahão narrou as Copas de 1970 a 1978 pela extinta emissora. Já nas Copas de 1986 e 1998, ele esteve entre o SBT e a Rede Manchete. O narrador morreu no dia 8 de agosto de 2011, aos 80 anos, vítima de um câncer de pulmão.
Alberto Léo
O jornalista ficou conhecido por ser apresentador do Manchete Esportiva, da Rede Manchete. Na emissora de Adolpho Bloch, ele esteve nas transmissões das Copas de 1986, 1990 e 1998. Alberto Léo faleceu no dia 23 de junho de 2016, aos 65 anos, depois de travar uma luta contra um câncer no intestino.
