Galvão Bueno está fazendo a sua última Copa do Mundo pela Globo, depois de 41 anos de trabalho na emissora carioca.

    Gustavo Kuerten

    Em sua longa trajetória, o narrador foi testemunha ocular de momentos históricos do nosso esporte. Ele narrou os títulos e as vitórias de Nelson Piquet e Ayrton Senna na Fórmula 1, passou toda sua emoção quando narrou as vitórias da Seleção Brasileira nas Copas de 1994 e 2002 e também as derrotas históricas da final de 1998, contra a França, e o famigerado 7×1 que a seleção levou da Alemanha na Copa de 2014.

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    Olimpíadas, grandes finais do futebol nacional e internacional, vitórias de brasileiros nas quadras e nas pistas foram embalados pela narração emocionante de Galvão.

    Uma frustração na carreira

    Galvão Bueno Bem Amigos

    Mas não foi tudo que ele pôde acompanhar de perto e revelou isso em 2019, no programa O Grande Círculo, do SporTV.

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    “Me faltou o Guga. Eu fiz uma transmissão dele nas Olimpíadas de 2000, mas me faltou fazer a saga do Guga, a história dele inteira”, relatou o narrador.

    Gustavo Kuerten é um dos maiores esportistas do Brasil, uma vez que faturou por três vezes o torneio de Roland-Garros e se tornou o número um do tênis em 2000, depois de ser campeão em cinco competições.

    Nos anos 1990, em parceria com a empresa Koch Tavares, a Rede Manchete transmitia os principais torneios de tênis. Em 1997, ela transmitiu com exclusividade o torneio de Roland-Garros, sendo a única emissora a mostrar a grande final que deu o título ao tenista brasileiro. Para a Globo, só restou uma breve entrevista depois da partida.

    Com a extinção da Manchete, a competição se mudou para a Record, que transmitiu o bicampeonato do tenista em 2000. Para sorte da emissora e dos brasileiros, Guga repetiria o feito em 2001 e se tornaria tricampeão. Por conta disso, Galvão nem chegou perto de narrar as grandes conquistas do maior tenista do Brasil.

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    Fora da Globo e longe das Olimpíadas

    Vôlei masculino 82

    Essa não foi a única frustração do narrador em sua carreira. Em 1992, ele saiu da Globo e foi para a extinta Rede OM, com objetivo de ser diretor de esportes e narrar a conquista do São Paulo na Libertadores da América.

    Naquele ano, ocorreu as Olimpíadas de Barcelona e o time de vôlei masculino do Brasil ganhou a primeira medalha de ouro de sua história. Quem narrou a vitória brasileira pela Globo foi Luiz Alfredo. Galvão ficou apenas na vontade, pois a OM não tinha os direitos de transmissão dessa compeitção.

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    Agora, em sua última Copa do Mundo pela Globo, a torcida é para que ele faça uma grande cobertura e principalmente uma narração histórica com a vitória da nossa seleção.

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