Nada pior para um time do que conseguir a classificação para subir de divisão e não poder concretizar o feito. O Freiburg II, time da terceira divisão da Alemanha, passou por isso recentemente.
O time terminou em segundo lugar no campeonato, mas não vai poder subir da 3. Liga para a 2. Bundesliga. Por regra daquele país, o segundo time de cada clube só pode chegar até a terceira divisão alemã.
Freiburg na elite
A equipe principal do Freiburg está na primeira divisão alemã e fez boa campanha na temporada 2022/23. Por pouco, o time não conseguiu a vaga para a Champions League, ficando em quinto lugar na Bundesliga e garantindo a vaga para a Liga Europa.
O time também conseguiu um feito marcante na temporada passada. Um dos principais rivais do Bayern de Munique, eliminou o clube todo poderoso nas quartas de final da última Copa da Alemanha, pelo placar de 2 a 1.
Quem ri por último…
Quem ganhou com a regra que proibiu o Freiburg de subir para a segunda divisão foi o Vfl Osnabrück, que terminou em terceiro lugar na classificação e ganhou a vaga.
É comum os times da Europa terem a equipe B. Com a cultura de trabalhar com elencos curtos, grandes times montam uma segunda equipe que funciona como sparring, transição para jovens e adaptação de novos contratados para o time principal.
Com as duas equipes fazendo um bom trabalho, aos jogadores do Freiburg II só resta torcerem por uma chance no time principal.
Os outros times promovidos foram Elversberg, que terminou em primeiro lugar, e o Wehen, que terminou na quarta colocação e disputou a vaga em um playoff contra o Bielefeld, que ficou na 16ª posição na 2. Bundesliga.
Um exemplo a seguir
Um clube que trabalha bem a segunda unidade é o Real Madrid. Diversos jogadores – principalmente os brasileiros – passaram pelo Castilla, entre eles Vinícius Jr. e Casemiro.
O volante saiu do São Paulo para o Real Madrid, porém foi direto para o time B, onde passou uma temporada inteira para se adaptar – 2014/15. Na sequência, Casemiro foi integrado à equipe principal, fez alguns jogos, mas acabou emprestado ao FC Porto.
Esse período foi fundamental para o jogador que voltou ao Real e se tornou um dos maiores jogadores da história do clube.