Maior invencibilidade do Milan resultou no primeiro título invicto da Serie A

11/12/2022 às 19h30

Por: Jônatas Mesquita
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Sabe o que é ver o seu clube ficar quase dois anos sem perder um único jogo? Os torcedores do Milan da década de 1990 sabem. A proeza recorde do terceiro time mais vencedor do Campeonato Italiano aconteceu entre 26 de maio de 1991 e 21 de março de 1993.

O time a ser batido naquela década era comandado por Fabio Capello, treinador que estava com 44 anos quando a série vitoriosa começou.

Passagem do professor

Fábio Campello Milan

Capello esteve no comando do Milan entre 1991 e 1996, conquistando quatro campeonatos italianos (91-92, 92-93, 93-94 e 95-96) e três Supercopas da Itália (92, 93 e 94). Com o treinador, a equipe rossonera também chegou à três finais consecutivas da Liga dos Campeões, inclusive a de 1993, quando o time perdeu para o São Paulo.

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Posteriormente, o treinador italiano passou por Roma, Juventus, Real Madrid, pelas seleções inglesa e russa e pelo clube chinês Jiangsu Suning, que ele abandonou em 2018 alegando motivos pessoais. Sua aposentadoria foi anunciada no mesmo ano.

Milan de Capello

Marco Van Basten Milan

O time do treinador italiano foi campeão invicto de dois torneios: a Liga dos Campeões (1992-93) e do Campeonato Italiano (1991-92). O plantel da época era formado, basicamente, por: Rossi, Maldini, Costacurta (Galli) e Tassotti (Panucci); Albertini (Rijkaard), Donadoni (Evani; Desailly), Gullit (Simone) e Boban (Eranio): van Basten (Savicevic; Papin) e Massaro.

O título invicto da Itália, que foi o primeiro da história do campeonato, contou com 22 vitórias e 12 empates em 34 partidas, tendo van Basten na artilharia com 25 gols. A defesa foi a segunda menos vazada da edição do campeonato, sofrendo 21 gols.

Com um futebol vistoso, letal nos contra-ataques e com uma zaga firme, o time foi batendo seus adversários, um a um. Os invencíveis de Capello ficaram impressionantes 58 partidas sem derrotas. O time caiu para o Parma, no dia 21 de março de 1993, com um gol de falta cobrado por Faustino Asprilla.

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