Globo aperta o cinto e leva equipe pequena para cobrir Copa feminina

Assim como na Copa do Mundo do Catar em 2022, a Rede Globo enviou um número reduzido de profissionais para a cobertura da Copa do Mundo Feminina da Austrália e Nova Zelândia.

Ana Thaís Matos, comentarista da Globo (Reprodução / Web)

No evento que começou nesta quinta-feira (20), a principal estrela da emissora carioca, Ana Thaís Matos, vai realizar seus trabalhos do Brasil mesmo.

De acordo com o site Notícias da TV, em matéria publicada em 15 de maio de 2023, o time da emissora que foi para a Oceania é 83% menor em comparação ao mundial masculino do ano passado.

Prática comum

Mesmo que a contenção venha se tornando uma prática recorrente na emissora, a decisão foi recebida com surpresa. Afinal, com o crescimento da modalidade em audiência e público nos estádios, esperava-se uma cobertura mais robusta da detentora dos direitos de transmissão.

O SporTV irá transmitir 34 das 64 partidas, enquanto a Globo irá mostrar apenas sete confrontos. Com foco na Seleção Brasileira de Marta e Cia., a emissora vai transmitir todos os jogos do Brasil. Caso o time brasileiro seja eliminado, o canal vai escolher quais jogos transmitir em cada uma das fases finais.

Quem viaja

A equipe que irá acompanhar os passos da seleção é composta por comentaristas, produtores, repórteres, câmeras e diretores. Nomes expoentes da modalidade estarão na cobertura representando a Globo.

A apresentadora do Esporte Espetacular, Bárbara Coelho, estará na Oceania, assim como Renata Mendonça, comentarista e uma das jornalistas mais renomadas da Globo.

Renata cobre o futebol feminino há anos através das “Dibradoras”, conglomerado de mídia que acompanha mulheres no esporte, com foco maior no futebol. Além das jornalistas, Thalisson Araújo vai completar o time do ao vivo.

Três repórteres vão cobrir a delegação da seleção in loco. São eles: Denise Thomaz Bastos, Gabriela Moreira e Marcelo Courrege.

Por trás das câmeras, a equipe será composta por Roberta Nomura (Chefia de Cobertura), Allan Caldas e Cintia Barlem (Produtores), Franciane Dahm e Letícia Marotta (Câmeras) e Stephanie Buckley (Planejamento Executivo).

Para o Notícias da TV, o diretor de Esportes da Globo, Renato Ribeiro, comentou como será o processo entre os profissionais que estarão na Oceania e os que irão realizar a cobertura do Brasil.

“As transmissões e a maior parte da nossa operação serão no Brasil. Em breve, quem estiver diretamente envolvido será informado pela chefia imediata”, explicou Renato.

Do Brasil

O time que vai realizar as transmissões na televisão aberta a partir do Brasil é composto por Renata Silveira na narração, Ana Thaís Matos e Caio Ribeiro nos comentários.

Já no SporTV, canal pago do Grupo Globo, os jogos do Brasil ficarão a cargo de Luiz Carlos Jr. e Aline Calandrini. Para completar a equipe, também farão parte das transmissões Natália Lara, Daniel Pereira e Isabelly Morais (Narradores), Pedrinho, Richarlyson, Paulo Nunes, Ledio Carmona e Carlos Eduardo Lino (Comentaristas).

Expectativa alta

Este será o segundo Mundial Feminino transmitido pela Globo. O primeiro foi em 2019, na França. Mesmo sem o Brasil chegar à final, a emissora conseguiu bons resultados, marcando 32 pontos de audiência na eliminação do Brasil para a França por 2 a 1, nas oitavas de final.

“Copa é mais um passo na consolidação do futebol feminino como um produto de sucesso para o público brasileiro. Lembro que, há quatro anos, as maiores audiências do Mundial em todo o planeta foram as nossas, incluindo a final (mesmo sem o Brasil). Nosso papel nesse crescimento é fundamental e vai seguir após a Copa com a sequência do Brasileirão Feminino na TV Globo e no SporTV”, salientou Renato em carta aos seus comandados e publicada pelo Notícias da TV dia 15 de junho de 2023.

A Copa do Mundo Feminina da Austrália e Nova Zelândia termina no dia 20 de agosto, data da grande final.