Em uma transmissão ao vivo todo cuidado é pouco: por um descuido, imagens de bastidores podem vazar e a gravação desse momento cair nas redes sociais, viralizando rapidamente sem chance de os envolvidos se explicarem.

    Galvão Bueno e Patrícia Poeta no Jornal Nacional
    Galvão Bueno e Patrícia Poeta no Jornal Nacional (Reprodução / Web)

    E isso ocorreu em 2014, durante a Copa do Mundo do Brasil. E uma imagem de Galvão Bueno e Patrícia Poeta foi usada de forma maldosa e é lembrada até hoje.

    Bastidores revelados

    Galvão Bueno e Patrícia Poeta Copa 2014
    Galvão Bueno e Patrícia Poeta Copa 2014 (Reprodução / Globo)

    Durante o mundial, Patrícia e Galvão apresentavam o Jornal Nacional diretamente da cidade em que a Seleção Brasileira disputaria um jogo.

    CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

    No dia 4 de julho, o Brasil se preparava para enfrentar a Colômbia pelas quartas de final em Fortaleza, e os dois jornalistas estavam a postos para entrarem ao vivo.

    Momentos antes do JN entrar no ar, a Globo deixou o sinal do satélite aberto e alguns telespectadores puderam ver, pela antena parabólica, Galvão e Patrícia se maquiando, conversando e fazendo exercícios vocais.

    A repórter Janaína Xavier, que fazia a cobertura pelo SporTV, foi vista sentada em um sofá tomando uma bebida enquanto estava fora do ar.

    CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

    Foto fora do contexto

    Galvão Bueno
    Galvão Bueno (Reprodução / Web)

    As imagens não foram gravadas, mas um telespectador postou alguns frames, e um deles repercutiu bastante nas redes sociais. Na cena em questão, Galvão e Patrícia se beijavam no rosto, mostrando a amizade entre eles.

    Mas muitos usaram a foto com outra interpretação, causando confusão nas pessoas que não sabiam o contexto da imagem, gerando especulações.

    Logo após o ocorrido, nenhuma outra imagem vazou para as parabólicas, e a Globo não comentou o episódio.

    CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

    Fala muito

    Pelé e Galvão Bueno
    Pelé e Galvão Bueno (Reprodução / Web)

    Essa não foi a primeira vez que Galvão Bueno foi vítima da “parabólica”: em 1994, após a partida entre Brasil e Suécia, pela primeira fase da Copa do Mundo dos Estados Unidos, o público viu o locutor reclamando de Pelé para a direção, que estava no centro de imprensa em Dallas.

    “Eu fecho o microfone dele e ele abre de novo, porra! Eu sei o que estão dizendo: ‘Fala pro Pelé não falar. Fala para o Pelé diminuir’. Só se eu matar ele, cara! Só se eu matar ele, cara! Ele vem aqui e mete a mão no microfone assim, tum, abre e fala. Quem contratou, que converse com ele, pô!”, disse Galvão.

    O narrador falava diretamente com Ciro José, então diretor de esportes da Globo, e dizia que não sabia como Pelé pudesse falar menos em seus comentários.

    “O Arnaldo (César Coelho) fala menos, faz menos intervenções? Eu não sei como resolver isso. A gente tem que ligar para o Pelé e conversar com ele. Vocês ficam dizendo: ‘Galvão, corta o Pelé. Galvão, o Pelé tem que ser mais curto. Porra, eu cutuco. Eu fecho o microfone dele, ele abre de novo, porra. E ele já foi reclamar. Eu já tinha falado pro Ciro que ele foi reclamar”, finalizou Galvão.

    As imagens foram gravadas graças a um telespectador que tinha um vídeo cassete em casa e repassou a fita à imprensa. O episódio não abalou a amizade entre Galvão e Pelé, que continuaram firmes na transmissão e comemoraram juntos o tetra.

    CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
    Share.