Como será o caminho do Brasil nas Eliminatórias da Copa de 2026

Neymar Jr. (Lucas Figueiredo / CBF)

A caminhada rumo à Copa do Mundo de 2026 começou para o Brasil. Em março, a Conmebol divulgou o calendário de jogos das Eliminatórias Sul-Americanas, que serão divididos em três blocos anuais com rodadas duplas.

Neymar Jr. (Lucas Figueiredo / CBF)

Nos anos de 2023 e 2024, os meses do torneio classificatório se repetirão: dois jogos em setembro, outubro e novembro. Já em 2025, o calendário é mais espaçado, com os meses de março, junho e setembro escolhidos para finalizar as Eliminatórias.

Cada seleção terá 18 jogos, sendo nove em casa e a outra metade fora. Esta classificatória para o Mundial no Canadá, Estados Unidos e México ficará marcada por ser a primeira que irá contemplar seis federações.

Esse aumento ocorreu após a FIFA anunciar a ampliação do número de seleções na competição. Até a última Copa do Mundo, disputada no Catar, 32 seleções competiam pelo título; agora, 48 países vão disputar a maior competição da modalidade.

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Caminho definido

Técnico Carlo Ancelotti (Reprodução / Web)

Enquanto o Brasil enfrenta o impasse sobre quem será o técnico da seleção no próximo Mundial – mesmo com Carlo Ancelotti sendo cogitado, sua participação ainda não está garantida -, o caminho da pentacampeã rumo à sexta estrela já está traçado.

A jornada para o hexacampeonato começa em setembro, em casa. O Brasil recebe a Bolívia, no dia 8, no Estádio Olímpico do Pará – Jornalista Edgar Proença, mais conhecido como Mangueirão. A CBF ainda não confirmou o horário, mas a partida provavelmente começará às 21h30 (horário de Brasília).

A primeira rodada será concluída contra o Peru, em Lima, no dia 12 de setembro, às 23h (horário de Brasília). Os duelos das janelas de outubro e novembro também estão definidos.

A seleção de Fernando Diniz (foto abaixo) receberá a Venezuela (12/10) e viajará até o Uruguai para fechar a segunda bateria de jogos das Eliminatórias (17/10). Para abrir a terceira e última rodada, em novembro de 2023, o Brasil voará até a Colômbia (16/11) e encerrará o primeiro bloco com o clássico contra a Argentina, em casa (21/11).

Próximos anos

Técnico Fernando Diniz na Seleção Brasileira (Rodrigo Ferreira / CBF)

Em 2024, a Seleção Brasileira enfrentará o Equador (05/09) abrindo o segundo bloco. Depois, jogará contra o Paraguai fora de casa (10/09). No mês de outubro, a Canarinho viajará para enfrentar o Chile (10/10) e encerrará com o Peru em casa (15/10).

Em novembro, o primeiro jogo será fora de casa contra a Venezuela (14/11) e em seguida receberá o Uruguai (19/11).

Já em 2025, o Brasil abre o torneio classificatório enfrentando a Colômbia em casa, no dia 20 de março. Na sequência, enfrentará a Argentina no dia 25.

Junho começará com uma viagem. O Brasil irá até o Equador para enfrentar a seleção anfitriã (04/06) e encerrará a rodada em casa contra o Paraguai (09/06).

Os dois últimos jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 serão contra o Chile (09/09), em casa, e contra a Bolívia, fora de casa (14/09).

Sem transmissão?

Richarlison e Meymar (Lucas Figueiredo / CBF)

Os direitos de transmissão dos jogos da Seleção Brasileira fora de casa pelas Eliminatórias ainda não foram adquiridos por nenhuma empresa de mídia. Portanto, o segundo jogo da era Fernando Diniz, contra o Peru, em Lima, corre o risco de não ser exibido pela televisão.

Segundo divulgado pela Itatiaia em 25 de julho de 2023, a Federação Peruana de Futebol já informou à Conmebol os detalhes da partida, como horário e data, incluindo o estádio.

Já os nove jogos com mando do Brasil não correm risco de não serem transmitidos. Isso porque a Globo já negociou com a CBF os direitos de exibição em todas as plataformas possíveis.

Uma vez que cada federação negocia seus jogos como mandantes, as transmissões das partidas fora do Brasil ainda são uma incógnita. Paraguai, Uruguai, Equador e Venezuela formaram uma parceria com a agência Mediapro, responsável por intermediar os jogos em casa em conjunto, totalizando 36 partidas.

Para adquirir o pacote, a emissora ou qualquer outra plataforma que deseje exibir os jogos terá que desembolsar 18 milhões de dólares (R$ 85 milhões).

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