É verdade que a Copa do Mundo acabou tem pouco mais de um mês, mas a edição de 2022 do mundial, realizada no Catar, vai ficar marcada para sempre.
Seja por ter sido realizada pela primeira vez em uma país do oriente médio, seja por consolidar nosso Hermano Lionel Messi como um dos maiores jogadores do Planeta, a edição de 2022 deu o que falar. Por isso, separamos alguns feitos interessantes da Copa do Mundo do Catar. Confira.
Data atípica
Para começar, uma novidade da edição foi a alteração da data da competição. Geralmente realizada entre os meses de junho e julho, a Copa do Mundo de 2022 foi alterada para novembro e dezembro. Isso devido às altas (e quase insuportáveis) temperaturas, típicas do país, que podem chegar aos 50 °C em meados de junho e julho.
Ainda assim, parte dos jogadores sofreram com as altas temperaturas do país.
Caro para Catar
Para sediar uma Copa, o Catar investiu pesado. Foram mais de US$ 200 bilhões, segundo dados da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. O valor foi aplicado na ampliação da infraestrutura de transporte, hotelaria e, claro, na construção dos estádios oficiais do evento. Esta foi a edição mais cara da história das Copas.
Casemiro hardcore
Sem precedentes na história recente, o streamer Casimiro (foto acima), durante a Copa do Mundo, foi um dos assuntos mais comentados nos meios de comunicação. Na partida entre Brasil e Coreia do Sul, a transmissão alcançou a estratosférica marca de 6,9 milhões de espectadores simultâneos.
Globo com grande audiência
Na fatídica partida entre Seleção Brasileira e Croácia, válida pelas quartas-de-final, na qual o Brasil foi eliminado da Copa, a Rede Globo alcançou um pico de 52 pontos de audiência em São Paulo, onde os dados são mais valorizados
Recorde de público
A partida que teve recorde de público, na edição do Catar, foi entre Argentina e México. Vencida pela Argentina, a partida registrou o recorde de 88.966 pessoas presentes, para ver o show de Messi em campo. Esse é o maior público em jogos de Copa do Mundo, desde a final de 1994, quando 94.194 torcedores viram a conquista do tetracampeonato pelo Brasil.
Messi alcançando marcas
Messi jogou 26 vezes durante a Copa do Catar, superando o então recordista, o meio-campo alemão Lothar Matthaus, que atuou em 25 confrontos na história da competição.
Messi se tornou o maior artilheiro da história da Argentina em Mundiais. A marca anterior pertencia a Gabriel Batistuta, com 10. Com 13 gols em todo o Mundial, Messi ultrapassou Pelé, além de se tornar o único jogador, na história, a marcar gol nas quatro fases de mata-mata.
Mais um tricampeão em Copas do Mundo
A seleção Argentina é a nova tricampeã do Mundo. A próxima da lista é a Seleção da França, que amargou o vice-campeonato na edição atual. Quem acumula mais estrelas em suas camisas são as tetracampeãs Itália e Alemanha e a única seleção pentacampeã do mundo, o Brasil.
Estádio Lego
O que parecia apenas um brinquedo infantil, acabou se tornando uma inspiração sustentável e econômica. Na Copa do Catar, o estádio 974 (foto acima) foi uma ousadia arquitetônica. Ele foi totalmente construído com contêineres certificados e elementos modulares em aço, para ser desmontado ao final do evento, para não ficar “às moscas” e sem uso, após o Mundial. O nome faz alusão à quantidade de contêineres utilizados na construção.
Mega, master, blaster
Tudo no Oriente Médio é super. Nada é modesto ou simples. Eles criam cidades, do nada, de um dia para o outro. Tudo muito chique, luxuoso e moderno. O Catar já estava construindo a cidade de Lusail e, em virtude da Copa, o país acelerou o projeto e fez tudo em tempo recorde.
Lusail está no meio do deserto, a 24 quilômetros de Doha, capital do país e tem 38 quilômetros quadrados de área. A cidade é parte do projeto Catar 2030, lançado pelo governo para modernizar o país e transformá-lo em um polo turístico.
Se bobear, a cidade brilhou mais que a própria Copa. Ao todo, foram investidos US$ 45 bilhões para levantar Lusail que mistura complexos residenciais, comerciais, lojas e resorts.
Mais jogadores
Em virtude do Covid-19, a FIFA autorizou que as seleções convocassem 26 jogadores, se necessário, três a mais que o formato tradicional. Até a edição do Catar, as seleções podiam convocar 23 jogadores, incluindo os goleiros.
Toda seleção ganhou milhões
A edição de 2022 pagou o maior prêmio da história, à seleção campeã. Foram US$ 42 milhões para o primeiro lugar, US$ 30 milhões para o vice-campeão e US$ 27 milhões para o terceiro lugar. Veja os demais prêmios, segundo dados da FIFA:
- 4º lugar: US$ 25 milhões
- Do 5º a 8º lugar: US$ 17 milhões
- Do 9º a 16º lugar: US$ 13 milhões
- Eliminados na fase de grupos: US$ 9 milhões
Todo mundo muito junto
Segundo informações da FIFA, foram vendidos mais de três milhões de ingressos para esta edição do Mundial de futebol. Os países que mais compraram foram Catar, Estados Unidos, Arábia Saudita, Inglaterra, México, Emirados Árabes Unidos, Argentina, França, Brasil e Alemanha.
Mascote, bola e logo da Copa do Catar
O mascote da Copa causou estranheza nos torcedores do ocidente. Ninguém entendeu o que ou quem era La’eeb, que significa “jogador habilidoso”, nome da mascote oficial da Copa. O personagem usa o famoso lenço da cultura árabe, chamado de hijab.
Além da mascote, a bola oficial do mundial também tem marca registrada. Ela se chamava Al Rihla, que significa a jornada, em português, e traz as cores da bandeira do Catar.
A logo do Mundial de 2022 tem muitos significados. Segundo a FIFA, as cores bordô e branco são emprestadas da bandeira do Catar. O design do emblema é, ao mesmo tempo, o número oito, o símbolo do infinito e as dunas do deserto. O número oito é a quantidade de estádios que receberam os jogos.
Voluntário a rodo
Foram 500 mil candidatos a voluntários, de 160 nacionalidades, com idade entre 18 e 77 anos. No final, 20 mil pessoas foram selecionadas e treinadas para ajudar no mundial.
Mulher Maravilha
Pela primeira vez na história da Copa do Mundo, a arbitragem teve mulheres. Foram seis profissionais, entre os 36 árbitros, 69 árbitros assistentes e 24 árbitros de vídeo. Entre elas, estava a brasileira Neuza Back (foto acima), de 38 anos de idade.
Dá-lhe, Marrocos!
O Marrocos arrasou! Se tornou o primeiro time de origem mulçumana e a primeira equipe da África a entrar em campo na partida que vale um lugar na grande decisão.
Prêmio de consolação para CR7
Cristiano Ronaldo chegou à marca de 196 presenças pela Seleção de Portugal, igualando à marca de Bader al-Mutawa, do Kuwait. CR7 é o jogador que mais defendeu uma seleção, em Copas.
Além de estar em cinco Copas, Cristiano Ronaldo marcou gols em cinco Copas. É o único que alcançou esta marca.
O pegador de pênaltis
Dominik Livaković, goleiro da Croácia, lidera a o ranking de grandes defensores de pênalti da história. Foram quatro defesas nas disputas contra Japão e Brasil. O croata junta-se ao argentino Sergio Goycochea, ao brasileiro Taffarel e ao seu compatriota Subašić, como maiores defensores de penalidades em Copas.
Penta convocados
Entre 1930 e 2018 só quatro jogadores foram convocados para cinco Copas (Carbajal, Matthaus, Buffon e Rafa Márquez). No Catar, a lista incluiu Cristiano Ronaldo, Messi, Ochoa e Guarado.
A união faz a força
A Austrália se filiou à federação asiática e assim, o continente teve, pela primeira vez, três representantes passando da etapa de grupos.
